O Monge e o Executivo

Por Thiago Cordeiro

Há espetáculos e espetáculos.  E não só de Shakespeares e Molieres que vive o Teatro.

Essa montagem paulistana é a prova disso.

Vocês já ouviram falar no James C. Hunter? Pois é, o próprio não escreveu no período Elisabetano, não mexeu com a massa no Renascimento, tampouco distribuiu sonetos amiúde por aí.

Mas não é que há um espetáculo em cartaz no Teatro Cleyde Yáconis em São Paulo com o nome “O Monge e o Executivo”. Nossa, que interessante. Não é o nome daquele famoso livro de liderança escrito pelo tal James Hunter?

Exato, amigos. Este best-seller, que teoricamente é voltado para os que vivem no mundo dos negócios, é analisado e destrinchado nesse espetáculo dirigido pelo competente Adriano Paixão.

A liderança que Hunter defende não é a liderança pelo poder (tão difundida no mundo de hoje), mas a da autoridade. Não entenderam? Há diferença, caríssimos leitores, eu garanto. Ou melhor, todos os 7 atores que participam desse trabalho têm algo a dizer.

Numa conversa informal com o diretor percebi o quão apaixonante pode ser a viagem do empresário John até o mosteiro, onde ele conhece o lendário Len Hoffman, monge que abdicou de sua vida material/empresarial para conhecer as profundezas de sua alma.

Por mais estranho que possa parecer, “O Monge e o Executivo” é uma peça que fala de amor.

Ficou curioso? Vai lá conferir. Mais informações no site www.omongeeoexecutivo.com.br